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O misoprostol é a versão sintética da prostaglandina E1 (PGE1) usado no tratamento e prevenção de úlcera do estômago e também é usada como abortivo.

Todavia, logo se descobriram as suas propriedades abortivas.

O misoprostol é usado no aborto farmacológico em alternativa ao aborto cirúrgico. A vantagem deste tipo de aborto é que é mais barato, mais simples, menos invasivo, não requer anestesia e não tem o risco de cicatriz associado com o aborto cirúrgico. A Organização Mundial da Saúde fornece orientações para o seu uso em abortos bem como informa acerca dos riscos.

O misoprostol é mais eficaz quando combinado com o metotrexato ou a mifepristona (RU-486). Se usado sozinho, o misoprostol é menos eficaz (a taxa de sucesso para provocar um aborto é de cerca de 88% até às 9 semanas de gestação). Não é um método inseguro, mas 1% das mulheres necessitarão de cuidados médicos devido a forte hemorragia. Não pode ser utilizado em caso de gravidez ectópica e para as gravidezes que continuam após o uso de misoprostol há uma maior probabilidade de o feto sofrer de defeitos à nascença.

A maioria dos estudos recomendam um protocolo para o uso de misoprostol em combinação com mifepristona sendo a eficácia desta combinação bastante elevada, cerca de 98% durante o primeiro trimestre; o misoprostol usado sozinho é mais eficaz em gravidezes de inicio de gestação. As orientações da OMS recomendam para término de gravidez até às 12 semanas, o uso de até 4 doses de misoprostol (de 800µg cada) por via sub-lingual ou vaginal com pelo menos 3 horas de intervalo entre cada dose. Funciona em 90% dos casos mas caso falhe, a mulher pode voltar a tentar repetir o procedimento passados no mínimo 3 dias.

O misoprostol pode também ser utilizado para dilatar o cérvix em preparação para um aborto cirúrgico, principalmente durante o segundo trimestre (ou sozinho ou em combinação com tendas laminárias.